Drama

Assim Caminha a Humanidade
Titulo original: (Giant)
Lançamento: 1956 (EUA)
Direção: George Stevens
Elenco: Rock Hudson, Elizabeth Taylor , James Dean , Carroll Baker, Jane Withers
Duração: 201 min
Gênero: Drama

Bick é um fazendeiro texano que vai a Maryland, comprar um cavalo premiado. Lá conhece Leslie, uma garota rica e se apaixonam. Casam-se e ela vai pra Texas viver com ele em sua fazenda, no meio do nada, onde ele domina e os demais moradores da região, vivem na pobreza e são muito explorados. Um dos empregados de Bick é Jett Rink, um caipira, que sabe que o patrão o explora e, que, enriqueceu de maneira injusta às custas dos mexicanos. Leslie, ao presenciar a precariedade em que vivem seus vizinhos, se comove e passa a ajudá-los. Consegue até que o médico da família de Bick vá até uma desses casebres e salve a vida de um garotinho mexicano, que sem auxílio nenhum, estava prestes a morrer. Passa-se um tempo e a família aumenta, Bick e Leslie têm três filhos. Jett Rink, personagem importante do filme, descobre petróleo em seu terreno. Ironicamente, Bick e seus companheiros já tinham proposto a Jett a compra desse terreno, sem êxito. Jett se sente vingado, passando de empregado pobre, tímido e sem expectativa a empresário bem sucedido. É um belíssimo filme que trata de preconceito, exploração, valores familiares e tolerância. Destaque para os atores, na época, jovens e que roubam a cena. Elizabeth Taylor, Rock Hudson e James Dean em ótimas atuações, tanto na primeira fase do filme, quanto na segunda, em que já estão envelhecidos. James Dean não chegou a ver esse filme finalizado, devido a sua morte em um acidente de carro. Atenção para Dennis Hopper, que também está no elenco como um dos filhos do casal protagonista.

Vicky Cristina Barcelona

Titulo original: Vicky Cristina Barcelona
Lançamento: 2008 (Espanha) (EUA)
Direção: Woody Allen
Elenco: Javier Bardem, Scarlett Johansson, Rebecca Hall, Penélope Cruz, Chris Messina
Duração: 96 min
Gênero: Romance/ Comédia





Cristina e Vicky, duas amigas americanas, decidem passar as férias de verão em Barcelona, na casa de um casal de amigos de Vicky. As duas aproveitam o tempo apreciando obras de Gaudí, Miró, assistindo apresentações de música espanhola pelas ruas da cidade, visitando galerias de arte. Até que em um desses passeios, conhecem um pintor galanteador, Juan Antonio, que as convida para passarem um fim de semana em Oviedo. Vicky pensa duas vezes, mas Cristina consegue convencê-la e os três viajam para Oviedo. Lá, visitam pontos turísticos, tiram muitas fotos, documentando a viagem. Enquanto passeiam, conversam bastante e Juan conta a elas sobre sua ex-mulher, Maria Elena, por quem foi muito apaixonado e que, apesar de separados, ainda é importante para ele. Mas, no final do dia, Cristina passa mal, precisa ficar de repouso. No dia seguinte, enquanto ela se recupera, Vicky e Juan saem para conhecer um pouco mais da cidade. Passado o mal estar de Cristina, os três voltam para Barcelona.
Juan inicia um relacionamento amoroso com uma das duas amigas, até que sua ex, Maria Elena, reaparece precisando da ajuda dele. Vicky Cristina Barcelona nos envolve, com a sua paisagem, a bela arquitetura de Barcelona, cenas gravadas no parque Güell e até em um parque de diversões.
Isso é muito interessante em se tratando de um filme de Woody Allen (que é meu diretor favorito), pois é um apaixonado por Nova York e utiliza a cidade como cenário para a maioria de seus filmes.
Os personagens de Vicky Cristina Barcelona são intensos, sensuais e movidos pela paixão. Tamanho foi o entrosamento que, um dos casais do filme, acabou transpondo seu relacionamento das telas para a vida real (Javier Bardem e Penélope Cruz se casaram em cerimônia reservada em julho de 2010).
As cenas de Juan pedindo repetidamente para que Maria Elena, na casa dele, falasse apenas em inglês e não em espanhol são impagáveis e Penélope Cruz ganhou o Oscar de Melhor Atriz por essa excelente atuação. A cada filme de Woody Allen que assisto fico cada vez mais fã porque admiro o jeito como ele retrata as relações humanas, de forma ácida, mas sempre com pitadas de humor. Muitos torcem o nariz para sua obra, mas não se deixe influenciar por eles ou perderão filmes que marcaram a história do cinema.



Educação
Titulo original: (An Education)
Lançamento: 2009 (Inglaterra)
Direção: Lone Scherfig
Elenco: Carey Mulligan , Peter Sarsgaard , Alfred Molina , Dominic Cooper ,
Rosamund Pike
Duração: 95 min
Gênero: Drama

Jenny é uma adolescente que está bem entediada com a vida que está levando na periferia de Londres, na década de 60. Freqüentando a escola e tendo que lidar com as visitas de um rapaz que está gostando dela, mas por quem ela não se interessa nem um pouco. Voltando da aula de música ela conhece David, um homem bem mais velho, e sedutor. Jenny então se simpatiza por ele rapidamente. Começam a descobrir afinidades, mas ela acha que sua família não aceitará bem esse seu ‘amigo’, devido à diferença de idade. Mas ela se engana, logo que David vai a casa de Jenny conhecer os pais dela, consegue conquistá-los, obtendo autorização até para passarem um fim de semana juntos, fora de Londres. David é um cosmopolita, que entende de música clássica, artes e vai aos poucos apresentando esse novo universo para Jenny, que se deslumbra com todas essas novidades. Ele tem um casal de amigos, que é apresentado a Jenny e logo formam uma turma inseparável, indo para festas e se aventurando juntos. Ela também não perde a chance de contar todas essas novidades para suas amigas da escola, que ficam admiradas por ter uma amiga tão ‘moderna’. Ainda mais depois que ela viaja com David para Paris ou quando eles ficam noivos. Tudo vai bem até que Jenny percebe que precisa fazer uma opção entre seu relacionamento ou a conclusão de seus estudos. Uma história simples, mas que se engrandece com a sutil, mas acertada atuação de Carey Mulligan, belo figurino e trilha sonora encantadora



 Alguém para dividir os Sonhos
Título original: The Saint Of Fort Washington
Lançamento: 1993 (EUA)
Direção: Tim Hunter
Elenco: Danny Glover, Matt Dillon
Duração: 102 min.
Gênero: Drama

Se você der uma volta pela sua cidade, vai ver muitos moradores de rua. Esse filme fala, com bastante sensibilidade, sobre as possíveis relações que dois mendigos podem ter ao buscar a sobrevivência. Não só a busca por comida, abrigo ou um trocado.  Mas o apoio emocional, a cumplicidade, o afago ao coração
Os dois se conhecem em um abrigo (albergue) chamado Fort Washington. Dei uma pesquisada na internet e parece que ele existe mesmo. Matt Dillon (O Selvagem da Motocicleta, 1983) interpreta Mattew, um sujeito que acaba de sair de um hospital psiquiátrico e tem que passar a noite nesse albergue onde encontra Danny Glover (mais de 100 filmes no currículo; imagina 100 filmes!! ), que interpreta Jerry, um veterano do Vietnã que perdeu tudo o que tinha... Duas figuras bastante verossímeis.
A partir daí é que se constrói a amizade entre os dois e à medida que a história se desenrola, vai ficando cada vez mais difícil a separação.
Um dos mais comoventes filmes que já vi. Este filme eu assisti no ano de 1998. Na época estava fazendo meu curso de Psicologia na UNESP. Fiquei bastante comovido com a história e recomendei à minha professora de Psicologia de Grupo que desse uma olhada. Na época estávamos estudando a formação de vínculos em pessoas que viviam na rua (meninos de rua, mendigos etc.) Ela adorou o filme e passou a exibi-lo em suas aulas. Passou a fazer parte do currículo dos psicólogos da UNESP.
Se você tiver dificuldade em alugar, insista, compre, baixe, vale a pena.
Um belo filme para ser visto em família e também um ótimo 'estopim' para sair por aí abraçando as pessoas que gostamos. 



O Lutador
Título original: The Wrestler
Lançamento: 2008 EUA
Direção: Darren Aronofsky
Elenco: Mickey Rourke, Marisa Tomei, Mark Margolis, Todd Barry, Wass Stevens
Duração: 115 min
Gênero: Drama

Randy Robinson, o Carneiro, foi um lutador de luta livre de muito sucesso nos anos 80. Com o fim do sucesso, agora Carneiro está decadente e tenta sobreviver fazendo ‘bicos’, trabalhando de açougueiro em um supermercado e participando de algumas lutas, em New Jersey. São essas lutas e o apoio de seus fãs que lhe proporcionam alguma alegria.
Ele tem uma amiga, Cassidy, que trabalha em uma casa de strip-tease e é quem o ajuda nessa fase difícil que ele está enfrentando.
É ela quem tenta fazer com que Carneiro cuide de sua saúde debilitada, devido a um ataque cardíaco que sofreu e é quem o estimula a se aproximar de Stephanie, a filha adolescente que ele tem e que mal conhece. Mas devido a esse problema cardíaco, que forçou sua aposentadoria, entende que talvez seja a última chance de estabelecer algum contato com Stephanie.
Ao mesmo tempo, Carneiro percebe que o que sente por Cassidy, não é só amizade e quer que ela passe a viver com ele.
Ela recusa a proposta porque também tem um filho pra criar e precisa do salário que recebe como stripper.
Ao longo do filme, Carneiro consegue se encontrar com Stephanie. Ela é bem hostil, por ele ter sido ausente, mas, mesmo assim dá um voto de confiança para ele. Chegam até a fazer alguns passeios, mas Carneiro vacila, não está acostumado com os compromissos de pai. Com essas duas ‘rejeições’, a filha que não quer mais encontrá-lo e a recusa da mulher que ele ama em ficar com ele, Carneiro volta ao ringue para ver se, com a adoração de seus fãs, ameniza sua frustração causada por esses relacionamentos conturbados. Cassidy vai até o local onde está acontecendo a luta pra conversar com Carneiro e tentar convencê-lo de desistir de lutar. Mas, mesmo sabendo, que pode não resistir até o final, por estar com o coração fraco, Carneiro não segue o conselho de  Cassidy e participa da luta. O Lutador tem uma história bastante comovente, interpretada por ótimos atores.
Mickey Rourke, famoso por sua atuação em O Selvagem da Motocicleta e 9 ½ Semanas de Amor, está ótimo no papel de Carneiro, que lhe rendeu indicação ao Oscar de Melhor Ator em 2009. Marisa Tomei também se destaca como a sensual e emotiva, Cassidy,  e foi uma das indicadas ao Oscar, em 2009, na categoria Melhor Atriz Coadjuvante.  



Preciosa- Uma História de Esperança
Título original: (Precious: Based on the Novel Push by Sapphire)
Lançamento: 2009 (EUA)
Direção: Lee Daniels
Elenco: Gabourey Sidibe, Mo'Nique, Rodney Jackson, Paula Patton, Mariah Carey
Duração: 110 min
Gênero: Drama

Preciosa não é nenhum blockbuster, nem é estrelado por galãs do cinema americano,mesmo assim foi indicado nas seis principais categorias do Oscar desse ano, arrebatandoo de melhor atriz coadjuvante e de melhor roteiro adaptado. Com roteiro de Geoffrey  Fletche, baseado no livro Push, da autora Sapphire e um elenco predominantemente formado por negros, incluindo Mo’Nique e Gaborey Sidibe, o filme agradou o público, mesmo contando uma história dura, de uma adolescente de 16 anos, moradora do Harlem, em NY, e que sofre abusos em casa. Talvez, pelo fato de que a protagonista, Precious Jones, seja uma garota sonhadora, mesmo com todas as dificuldades que tem que enfrentar. Ou pelo enorme carisma de Gaborey Sidibe, que é bem diferente de todas as atrizes que Hollywood tem apresentado, e que deu vida a essa personagem tão verdadeira. Interessante observar que Gaborey não era uma atriz até atuar nesse filme, nem mesmo participava de aulas de teatro ou algo assim. Encorajada por um amigo, participou da audição para Preciosa e foi escolhida. Lee Daniels, praticamente um novato (esse é seu segundo filme como diretor), também foi muito elogiado, por extrair dos atores e interpretações tocantes e sem excessos. Objetivo nem sempre alcançado por diretores de filmes desse gênero. Prestem atenção em Mariah Carrey e Lenny Kravitz, cantores e que tiveram participações dignas nesse filme, como uma assistente social e o enfermeiro de um hospital, respectivamente. Preciosa é um desses filmes que possuem uma temática cruel de abuso sexual e que muita gente prefere ignorar. Mas Lee Daniels consegue abordá-lo com muita sensibilidade, ilustrando através da protagonista que, mesmo com todo o sofrimento, pelo qual ela passou, é possível ter esperança e tentar tornar a vida mais ‘leve’.

A Estrada

Informações Técnicas
Título no Brasil: A Estrada
Título Original: The Road
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 112 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Direção: John Hillcoat

Elenco
Viggo Mortensen ... Homem
Kodi Smit-McPhee ... Garoto
Robert Duvall ... Velho

Poucos filmes, depois de adulto, me transmitiram tanta angústia: o tom cinza de um mundo em colapso que desfalece a cada segundo; o desespero e apatia dos personagens; a luta em manter-se mais um dia vivo. Parte da sobrevivência está associada a distinguir o Bem do Mal e no desenrolar da estória fica cada vez mais difícil à medida que o personagem principal vai se corrompendo na guerra por sobrevivência.
Destaque para a dupla de protagonistas: o Ator mirim Kodi Smit-McPhee, que já interpretou personagens de Stephen King (também com aquela carinha de morto-vivo) e Viggo Mortensen que para mim será sempre Aragorn, estão em sintonia como pai e filho em busca de sobrevivência nesse mundo devassado pela fome e destruição. O filme tenta dá um tom de que o garoto é uma espécie de messias, de Jesus. O diretor não aprofundou muito esse ponto. Ainda bem.
O velhinho que aparece no filme é Robert Duvall (Secondhand Lions, no Brasil Lições Para Toda Vida, também um dos meus preferidos) Ele está irreconhecível por conta da maquiagem.
Para finalizar eu tenho que dizer que esse filme vai estragar o seu dia, mas nem só de flores vive o cinema!
Baseado no livro best-seller de Cormac McCarthy.
 
Romeu + Julieta
Título original: Romeo + Juliet
Lançamento: 1996 (EUA)
Direção: Baz Luhrmann
Elenco: Leonardo DiCaprio, Claire Danes, Zak Orth, Jamie Kennedy
Duração: 120 minutos
Gênero: Drama

Baz Luhrmann é um daqueles diretores cujos filmes as pessoas amam ou odeiam, não tem meio termo. Talvez pela estética carregada ou pela interpretação meio teatral dos atores. Entre eles estão Vem Dançar Comigo e Moulin Rouge, além do ótimo Romeu + Julieta.
A história deste já é conhecida, mas nessa adaptação de 1996, Baz Luhrmann trouxe novos elementos, transportando-a para a contemporaneidade e agitação da fictícia Verona Beach. O filme já começa com um embate entre as duas gangues rivais.
Uma formada pelo primo de Julieta, Capuleto, e os amigos dele e outra pelos ‘defensores’ de Romeu Montecchio. Apesar de truculentos são muito estilosos. Tebaldo Capuleto e seus amigos têm um visual mais sóbrio, composto principalmente de coletes sem camisa, além de blazers e calças sociais mais ajustadas, empunhando armas com as iniciais de seus nomes. Sem falar dos cabelos que são curtos e muito bem penteados. Romeu e sua turma se vestem de maneira bem mais descontraída, com camisetas florais largas, cabelos pintados de pink e o divertido Mercucio com seus dreads. No baile à fantasia na mansão dos Capuleto, onde Romeu e Julieta se conhecem, a decoração é bem chamativa, com coqueiros iluminados com pisca-pisca pelo jardim; tudo muito brilhante e colorido. Essas características kitsch estão presentes durante todo o filme. Há também muitas imagens de santos, crucifixos, tanto na casa de Julieta, quanto nas tatuagens de Frei Lourenço (amigo de Romeu e da família de Julieta) e do amigo de Tebaldo. Os diálogos são fiéis ao texto original de Shakespeare e juntamente à trilha que inclui Des’ree, Radiohead, Garbage, The Cardigans e Gavin Friday tornam o filme ainda mais especial. A escolha dos atores protagonistas, Leonardo di Caprio e Claire Danes, foi perfeita. Eles estão lindíssimos e convencem como o casal mais apaixonado da literatura universal. A cena em que eles se vêem pala primeira vez é, sem dúvida, uma das mais lindas entre todas que já assisti. Quem já assistiu à versão de Franco Zefirelli e é fã pode se assustar um pouco ao ver tanta modernidade nessa versão de Luhrmann ou, como aconteceu comigo, se emocionar muito e admirar esse belo filme.

Encontros e Desencontros
Título original: Lost in Translation
Lançamento: 2003 (EUA)
Direção: Sofia Coppola
Elenco: Scarlett Johansson, Bill Murray, Giovanni Ribisi, Fumihiro Hayashi.
Duração: 105 min
Gênero: Drama

Filha de Francis Ford Coppola, Sofia é uma cineasta e roteirista que iniciou sua carreira como diretora em 1999 e, desde então, acumulou elogios e prêmios (Melhor filme no
Festival de Veneza por Somewhere, de 2010 e cinco prêmios por Encontros e Desencontros, em 2004, incluindo Oscar, Globo de Ouro e Independent Spirit Awards). É uma admiradora das obras de Federico Fellini e Michelangelo Antonioni. Outro fato interessante é que em três filmes de Sofia há sempre alguma música do Phoenix, banda liderada por seu marido, Thomas Mars. Encontros e Desencontros é seu segundo longa-metragem e é sobre ele que escreverei aqui.
Bob Harris é um ator americano que vai para Tóquio gravar um comercial de uísque. Charlotte é uma jovem americana que também foi pra lá acompanhar o marido fotógrafo, que foi chamado para um trabalho. Bob e Charlotte estão no mesmo hotel e ambos estão entediados. Ele, por passar grande parte do tempo sozinho em seu quarto, ao invés de estar fazendo o que gostaria, atuar em uma peça de teatro. Ela, porque o marido é workaholic, quase não ficam juntos e nem conversam direito. Para ocupar o tempo, ela anda por Tóquio para conhecer um pouco sobre a cidade. Bob e Charlotte se conhecem no bar do hotel, onde ele passa boa parte de seu tempo, e começam a desenvolver uma amizade.
Como disse anteriormente, Sofia é fã do trabalho de Federico Fellini, e, nesse filme, há uma prova disso. Fiquem atentos à cena em que um trecho de La Dolce Vita é exibido. Too young, música do Phoenix, também faz parte da trilha sonora desse filme de Sofia. Eu sempre gostei muito de histórias simples, reais, que me impressionam pela atuação de bons atores (dessa vez, Bill Murray e Scarlet Johansson) e me fazem refletir sobre as coisas mais importantes da vida. É o caso de Encontros e Desencontros, um filme que aborda como a rotina em uma metrópole, em um país diferente do seu, pode gerar isolamento e tristeza, mas também como uma amizade pode fazer com que a cidade pareça mais atraente e a vida bem mais divertida.